O Sindicel, em parceria com a ABSolar – Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica, desenvolveu um folder de alerta sobre os riscos de segurança e desempenho em sistemas fotovoltaicos, devido ao uso de cabos de potência com desvios críticos nas quantidades de cobre e materiais de isolação e cobertura inadequados, acesse a publicação: http://www.sindicel.org.br/divulga/instalfotovoltaica/
“>Cabos elétricos irregulares em instalações fotovoltaicas
O Sindicel alerta para riscos de segurança e desempenho em sistemas fotovoltaicos, devido a fornecedores mal-intencionados que fabricam cabos de potência com desvios críticos nas quantidades de Cobre e materiais de isolação e cobertura inadequados.
“>Quais as consequências desses desvios?
A Norma Técnica ABNT NBR 16612 (Cabos de potência para sistemas fotovoltaicos, não halogenados, isolados, com abertura – Requisitos de desempenho) especifica as seções nominais dos cabos e as respectivas resistências elétricas à 20°C, assim como os requisitos aplicáveis aos materiais de isolação elétrica e cobertura, características importantíssimas e que são utilizadas nos projetos elétricos dos sistemas fotovoltaicos.
Um projeto bem executado e baseado nesses requisitos mínimos permite que o desempenho elétrico da instalação seja garantido durante todo o tempo de vida útil de cada componente, pois o sistema precisa durar 25 anos ou mais com boa eficiência.
Menor quantidade de Cobre estanhado no condutor diminui a capacidade de condução elétrica dos cabos, provocando temperaturas mais altas, desgaste precoce dos materiais isolantes e de cobertura, podendo chegar a falhas de curtos-circuitos, princípios de incêndio e outros danos na estrutura de sustentação do sistema.
Resultados desastrosos similares podem ocorrer devido a materiais inadequados na isolação e cobertura. A Norma Técnica ABNT NBR 16612 especifica características particulares que previnem a ocorrência de rachaduras e falhas superficiais na cobertura externa devido à exposição dos cabos às intempéries, principalmente aos raios ultravioletas presentes na radiação solar. Essas falhas abrem espaços abertos no material, que constitui a passagem da corrente de fuga, podendo causar curtos-circuitos e choques elétricos em pessoas e profissionais que tenham acesso à instalação aberta.
“>Desde a publicação da Norma Técnica ABNT NBR 16612, os fabricantes sérios desse tipo de produto, preocupados com a segurança dos usuários e com a preservação de seu patrimônio, desenvolveram com Organismos de Cerificação de Produtos acreditados pelo Inmetro, um Programa de Certificação Voluntária dos cabos de potência para sistemas fotovoltaicos, que trabalha com a acreditação do Inmetro.
A exemplo dos fios e cabos que possuem certificação compulsória, a certificação voluntária adota os mesmos critérios, com a identificação tanto na etiqueta da embalagem quanto sobre a cobertura do cabo, as marcações especificadas na Norma Técnica ABNT 16612.
O que pode ser feito para não ser enganado.
Verifique se na etiqueta externa presente na embalagem do cabo (carretel ou rolo) possui, no mínimo, as seguintes informações:
- nome e endereço completo do fabricante;
- seção nominal do condutor em mm²;
- Norma ABNT NBR 16612;
- CNPJ do fabricante
No caso de produtos certificados voluntariamente, que é uma condição adicional importante de qualidade do produto, a etiqueta externa deve conter também o logotipo do Inmetro, do Organismo Certificador de Produto e seu respectivo código de cadastro junto ao Inmetro, a palavra “Segurança” (escopo da certificação).
Já a marcação sobre a cobertura externa do cabo, deve conter, no mínimo:
- “>marca de origem (nome, marca ou logotipo do fabricante);
- “>seção nominal do condutor, expressa em mm²;
- “>inscrição: *USO EM SISTEMA FOTOVOLTAICO*;
- “>ano de fabricação;
- Norma ABNT NBR 16612.
Quais são as consequências associadas à comercialização dos cabos elétricos fora da especificação para sistemas fotovoltaicos, que não cumprem a Norma Técnica ABNT NBR 16612?
Para os revendedores e distribuidores
- “>Apreensão do estoque pela fiscalização do INMETRO e IPEMs;
- “>Perda de credibilidade no mercado por vender produtos “não conforme”;
- “>Penalidades jurídicas e legais, por comercializar produto “não conforme”.
Para os instaladores e construtoras
- “>CLIENTE insatisfeito e em risco devido aos possíveis problemas nos cabos elétricos;
- “>CUSTO pela troca do produto e reinstalação por outro que atenda as normas;
- “>Penalidades jurídicas e legais, por instalar produto “não conforme”.
Para os usuários
- “>Risco de perda de seu patrimônio;
- “>Risco à saúde e vida de seus familiares;
- “>Risco de danos a equipamentos e edificações pela operação inadequada do sistema de geração fotovoltaica.
Não se deixe levar pela ilusão de um custo menor no momento da aquisição dos cabos elétricos para sistemas fotovoltaicos, verifique a origem do produto e exija o atendimento das características técnicas definidas em Norma e, preferencialmente, a certificação voluntária. Essa é a melhor garantia para a sua segurança e a de seus equipamentos.Para os usuários
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