Uma instalação subterrânea de cabos de energia normalmente utiliza dutos de polietileno de alta densidade que podem ser enterrados separadamente no chão em profundidades que variam de 0,7 a 2,0 metros. Estes dutos podem ser instalados também em bancos de concreto subterrâneos, garantindo uma maior proteção mecânica ao conjunto de cabos.
Os cabos elétricos utilizados para as instalações subterrâneas possuem coberturas especiais que garantem proteção contra umidade, além de materiais aplicados nos interstícios do condutor e da blindagem metálica para evitar a propagação longitudinal de água.
Apesar de um custo relativamente elevado em relação aos demais tipos de instalação (atualmente uma instalação subterrânea representa cerca de 10 vezes o custo de uma instalação de rede aérea convencional ou compacta), seu custo de manutenção pode ser até 80% menor, além de apresentar vantagens de maior confiabilidade e estética do ambiente, muito importante em locais como cidades históricas, centro das cidades e condomínios.
A migração de um sistema convencional para o de uma rede subterrânea normalmente é complexa, pois além do alto valor do investimento envolve um grande conjunto de obras civis, devido a necessidade de remoção ou substituição de estruturas antigas das tubulações subterrâneas. No entanto, sua implantação se viabiliza a partir da significativa redução das interrupções do fornecimento de energia, pois diminui a incidência de descargas atmosféricas, do vandalismo e de outras ações externas.
As principais vantagens das instalações subterrâneas são a maior proteção dos cabos, diminuição de quedas de energia, maior capacidade de transmissão elétrica, menor custo de manutenção, projetos de iluminação mais eficientes e maior durabilidade dos cabos.
Várias cidades no mundo estão investindo em redes subterrâneas, como Barcelona, Londres, Amsterdã, Paris, Washington, Buenos Aires e Montevideo, tornando as cidades mais bonitas pela ausência de cabos aéreos. No Brasil, cerca de 1% da distribuição de energia elétrica é feita por redes subterrâneas, sendo a participação mais significativa nas principais metrópoles do país. Estima-se que Belo Horizonte tenha uma rede subterrânea de 2% do total de seu sistema, São Paulo 10%, Rio de Janeiro 11% e Porto Alegre 9%.
Em média no Brasil ficamos até 16 horas sem energia durante o ano, enquanto na Alemanha, que tem 80% de sua rede subterrânea, esse tempo é de 23 minutos por ano.
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CABELAUTO, PRESENTE ONDE SE EXIGE QUALIDADE E SEGURANÇA.
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