Como começamos a falar no post anterior, o hidrogênio como combustível é visto como peça importante para o futuro neutro em carbono, entretanto sua transformação de gás em combustível demanda uma grande quantidade de energia.
Sendo o elemento mais abundante no universo, uma das formas de produzir combustível é por meio de um processo térmico onde o vapor reage com um combustível do tipo hidrocarboneto (que pode ir do diesel ao gás natural), produzindo hidrogênio, entretanto neste tipo de geração, há emissões de carbono.
Outra forma possível para produzir hidrogênio combustível é a partir da eletrólise, ou seja, utilizando dois eletrodos com polaridade diferente ligados a uma fonte de energia são inseridos em um recipiente com água e a energia que passa por elas separa o hidrogênio que está na água.
O hidrogênio combustível pode ser de diferentes “cores”, classificado conforme a fonte de energia usada para produzir.
Hidrogênio CINZA, produzido a partir de combustíveis fósseis.
Hidrogênio AZUL, produção vem de gás natural e há armazenamento de carbono.
Hidrogênio VERDE, é feito a partir da eletrólise utilizando energia inicial a partir de fontes renováveis sem a emissão de carbono.
É por isso que especialistas estão considerando este tipo de combustível como chave para um mundo neutro em carbono sendo tratada como uma possível commodity, e o Brasil sendo o um potencial exportador dela.
O uso mais conhecido do hidrogênio está associado aos carros, mas ele pode ser utilizado na geração de energia para prédios, aeronaves, propulsor de navios, geradores de calor, empilhadeiras entre outros.